Prefeito Bibiano se pronuncia sobre sua inocência

Prefeito Bibiano se pronuncia sobre sua inocência

INQUÉRITO CONCLUÍDO

Passados cerca de cinco meses após a trágica morte de Edinaldo Filgueira, o delegado que investigou o caso, Odilon Teodósio, concluiu o inquérito que indiciou oito pessoas pela participação na morte de Edinaldo e concluiu por indiciar o prefeito Josivan Bibiano como autor intelectual do homicídio.

Após concluir o inquérito policial sob seu comando, o delegado Odilon Teodósio o enviou à justiça.  Ao examinar a peça, o Promotor Armando Lúcio Ribeiro, da 1ª Vara Criminal, alegou incompetência para proferir parecer sobre o caso, lembrando que o prefeito goza de foro privilegiado, devendo o caso ser analisado pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Após receber a notícia do indiciamento, ainda pela manhã, o prefeito participou de um programa de rádio na cidade de Mossoró, onde se defendeu da acusação, dizendo ser totalmente inocente.  Dentre outras frases proferidas na entrevista o prefeito disse que:

- Não teve nenhuma participação no caso;

- Não teria nenhum motivo para fazer isso com qualquer cidadão;

- Não tinha nenhuma divergência política nem pessoal com Edinaldo;

- Não será candidato à reeleição, por isso não haveria motivos para praticar tal fato;

- O pai de Edinaldo era primo legítimo de sua mãe;

- O que houve (no inquérito) foi a participação de pessoas que querem tirar proveito político do caso o incriminando;

- Confia, em primeiro lugar na justiça de Deus e no Judiciário do Rio Grande do Norte;

- Vai provar sua total inocência.

Entendendo os trâmites judiciais:

O indiciamento - Indiciamento é o ato de imputar a determinada pessoa a prática de um fato punível.

A sequência dos atos - Como o próprio Promotor de Justiça (Dr. Armando Lúcio) se julgou incompetente para atuar no caso, o processo será apreciado pelo Procurador Geral de Justiça do Estado, Manoel Onofre Neto, que poderá oferecer denúncia-crime contra o prefeito ou do contrário, poderá optar pelo arquivamento do processo, caso não encontre provas suficientes para incriminá-lo.

Postado por Aldo Araújo